Em declínio se transformou o mais alto voo,
Perto das entranhas das transcendências,
Momento fugaz em que a realidade usurpou,
Tão rápido o vento da descida soprou,
Envoltos no abraço, na mescla dos sentidos,
Pela queda eterna nos sentimos fendidos.
Entorpecidos na realidade, na imutabilidade,
Luz avessa sombria recalcada em indistinguívelidade,
Sombras surgiam escuras, dementes, atrozes,
Tão pouco gritamos, meras silenciosas vozes,
Envoltos no abraço, na mescla dos sentidos,
Pela queda eterna nos sentimos fendidos.
Noctívagas escuridões se rodearam em nós,
Tão repletas de nulidade, o apanágio de estarmos sós,
Perdidos pessoalmente, não vistos e abraçados,
Solidão de não nos termos, eternos desolados,
Perdidos do abraço, extraviados dos sentidos,
Pela queda eterna nos sentimos fendidos
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