Saturday, May 09, 2009




Guilhotina de papel,


Polígrafo de insanidades


Psicografe as psicopatias


Amorais


Astênicas


Explosivas


Necrófilas enrustidas


Fanáticas


Hipertímicas, todas tísicas,


Assassinas unidas numa arritmia cerebral


Engendrando carismas homicidas


Essas sim!


Guilhotinas do metal,


Mastigando as gengivas do sorriso,


Degustando as feridas do caminho


Como um serrote de vidas indigentes


Ávidas por uma taça de placenta bem quentinha.


Guilhotina de papel,


Que se foda a porra do seu mel


Eu te quero vertendo o fel


Percorrendo descaminhos


Esses descompassos evasivos


Dançando o macabro


Espalhando gametas em cometas


Rendendo graças ao vil


Que nos observa em densas nuvens comprime as névoas


num estranho sorriso de Ted Bundy....-




*Gabriel Desaix* -

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