Guilhotina de papel,
Polígrafo de insanidades
Psicografe as psicopatias
Amorais
Astênicas
Explosivas
Necrófilas enrustidas
Fanáticas
Hipertímicas, todas tísicas,
Assassinas unidas numa arritmia cerebral
Engendrando carismas homicidas
Essas sim!
Guilhotinas do metal,
Mastigando as gengivas do sorriso,
Degustando as feridas do caminho
Como um serrote de vidas indigentes
Ávidas por uma taça de placenta bem quentinha.
Guilhotina de papel,
Que se foda a porra do seu mel
Eu te quero vertendo o fel
Percorrendo descaminhos
Esses descompassos evasivos
Dançando o macabro
Espalhando gametas em cometas
Rendendo graças ao vil
Que nos observa em densas nuvens comprime as névoas
num estranho sorriso de Ted Bundy....-
*Gabriel Desaix* -
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