Tuesday, May 20, 2008


Ousam citar de Deus o nome, fria realidade.

E incapazes de perceber espontaneamente

O tronco que lhes atravessa o olho, e os cega.

Apontam o cisco, no olhar do semelhante.

Talvez, em nome de uma vingança infundada.

Quem sabe o coração ferido, seja o argumento.

E para pisar, esmagar e ferir brutalmente.

Só esperam por uma brecha, um momento.

Quantos defeitos soterrados veríamos.

Pudéssemos a alma, em estado bruto sondar,

E remexendo escombros reconheceríamos.

Que apenas Deus tem poder para julgar.

Talvez , com nossos defeitos aparentes.

Pegaríamos à mão a esperar estendida.

E mesmo quando feridos e machucados

Entoaríamos apenas palavras de vida.

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