

O CANÔNE DA BELEZA
Vivemos a época da beleza feia, quando a beleza é moralmente suspeita e a feiúra apresenta um encanto fascinante.A beleza é composta de partes iguais de carne e imaginação, nós impregnamos de nossos sonhos, a saturamos de nossos anseios.Mas, por outro lado,reverência á beleza é simplesmente uma fuga da realidade, é o eterno adolescente em nós recusando-se a aceitar o mundo falho.Nós o afastamos com um clichê: “A beleza esta nos olhos do observador, significando que a beleza é tudo aquilo que nos agrada”.
As pessoas cometem atos extremos em nome da beleza investem tanto de seus recursos e arriscam tanto por ela, que parece que a vida depende disso.No Brasil, há mais mulheres vendendo avon do que membros no exercito.Nos Estados Unidos, gasta-se mais dinheiro com a beleza do que com educação ou serviços sociais.
Em 1715, na França, rebentaram tumultos para evitar o uso do polvilho no cabelo dos aristocratas que estava levando a escassez de comida. A acumulação de farinha para propósitos estéticos só teve fim com a revolução francesa.
A aparência é a parte mais publica da pessoa, é o nosso sacramento, o ego visível que o mundo presume ser o espelho do ego invisível, interior.
A beleza é capaz de instigar uma confusão de emoções, mas o prazer era sempre únicas aspirações atormentadas e inveja não são incompatíveis com o prazer. O nosso corpo responde a ela visceralmente e o nome que lhe damos são sinônimo de cataclismo físicos e obliteração corporal de tirar o fôlego, de derrubar, deslumbrante, assombroso, arrebatador.
Que me perdoem as feias, mas a beleza é fundamental.Top models são anomalias genéticas, cujas proporções do corpo são projetadas para excitar e agradar, mas até mesmo eles apresentam as marcas da imperfeição humana.
Pedala, que pedalando a gente chega.
Eder Marçal
No comments:
Post a Comment